O Núcleo de Terapia Celular e Molecular – NUCEL, hoje com sede própria e vinculado à Faculdade de Medicina da USP, iniciou suas pesquisas a partir de 2002 em espaço cedido dentro do Instituto de Química da USP. Desde aquela época, o NUCEL é coordenado pela professora doutora Mari Cleide Sogayar. A Singular Comunicação divulgou algumas das pesquisas deste Centro, conquistando com o serviço de assessoria de imprensa inúmeras matérias na mídia, inclusive em veículos de abrangência nacional.
O NUCEL desenvolve ciência básica, centrada em mecanismos moleculares do controle de proliferação e diferenciação celular, com vistas à transformação do conhecimento gerado em produtos e processos, que possam ser aproveitados tanto pelo setor hospitalar, para uso na clínica, como pelo setor empresarial, para produção e distribuição de biofármacos nacionais, utilizados no tratamento de doenças.
Atualmente, 34 profissionais fazem parte da equipe deste Centro de Pesquisa Translacional, como pós-doutores, doutorandos, mestrandos, alunos de iniciação científica, técnicos e pesquisadores. O NUCEL atua em quatro linhas de pesquisa: bases moleculares da diferenciação de células-tronco e terapia celular; bases moleculares do controle da proliferação celular e origem de neoplasias; diabetes mellitus (DM) insulina-dependente (tipo1); e geração de linhagens celulares produtoras de proteínas recombinantes de interesse terapêutico e biotecnológico.
Uma das pesquisas divulgadas pelo NUCEL pretende tornar o Brasil autossuficiente na produção de fator VIII de coagulação para tratamento de hemofilia. O custo anual para aquisição desse fator pelo SUS é da ordem de 150 milhões de reais. A segunda fase tem o objetivo de buscar interação com o setor empresarial de base biotecnológica e industrial para a produção em escala. Inúmeras matérias foram divulgadas pela imprensa, como na Folha de S. Paulo e Bom Dia Brasil.
Uma outra pesquisa divulgada, até então inédita do NUCEL, possibilitará a produção de um remédio que revolucionará o tratamento de fraturas ósseas. Esse biofármaco brasileiro é produzido a partir de células de mamíferos. Trata-se da proteína BMP2 recombinante, que estimula a formação óssea e pode ser utilizada em reparos ósseos tanto em ortopedia como em odontologia. Milhões de pessoas com fraturas e traumas ósseos, decorrentes de osteoporose ou de problemas dentários, serão beneficiadas com o biofármaco. A divulgação desta pesquisa gerou quase uma centena de matérias, inclusive no Jornal da Globo e Globo News, TV Brasil, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e no Jornal da CBN e rádio Record. A divulgação na mídia contribuiu de forma significativa para a aproximação com uma grande empresa farmacêutica nacional, que deve escalonar a produção e distribuir o produto para o mercado nos próximos anos.